RELEASE

PC Castilho - "Tambor do Mar”

O compositor, cantor, flautista, percussionista e produtor musical PC Castilho traz um segundo disco ao mundo. Em “Tambor do Mar” (Pacific Sands Recordings), ele dá um novo mergulho na sonoridade afro-brasileira, iniciada no seu disco de estreia, o duplo “Vento Leste” (independente, 2008). “O ‘Vento Leste’ foi um bom ensaio. Acredito que o ‘Tambor de Mar’ vai chegar em muita gente que ama a nossa música”, sonha ele.

De lá para cá, PC tocou com muitos cantores, músicos e grupos, andou pela África, ouvindo os tambores de Angola e Senegal, e começou a desenhar este álbum, que já está disponível em todas as plataformas digitais.

“Tambor do Mar”, a faixa-título, é uma parceria de PC e Nei Lopes. “Com enorme prazer, uni a minha modesta poesia ao universo mágico e telúrico da musicalidade deste enorme PC Castilho. E nossa canção foi por ele vestida com toda a diversidade de modos e ritmos que o mar traz aos nossos sentimentos. Omi-ô, Iemanjá obi olôcum!”, brada Nei. A frase, em iorubá, significa “o mar sabe o que estamos lhe dizendo”.


Ancestralidade à flor da pele

“Tenho um amor grande com essa ficha técnica porque Ana Costa, Nilze Carvalho, Cláudio Jorge e Nego Álvaro aceitaram o convite pra cantarem comigo. Aí foi mais lindo ainda. A faixa ‘Tambor do Mar’, que fiz com Nei Lopes, rendeu o primeiro single desse álbum e tem também um clipe que fizemos com muito carinho. É ancestralidade à flor da pele. Tudo aconteceu a partir dessa composição”, conta.

Embalado pelas ondas, o disco revela parcerias com Rodrigo Maranhão (“Devaneio”, “Iara” e “Rua da Preguiça”), Diego Zangado (“Festa na Praia”), Carmélio Dias (“Rainha dos Maracatus”) e Luís Perequê (“Soa”). Três faixas são só do PC Castilho: “Moara”, “Luana” e “É hora”, que termina com uma música incidental do folclore de Angra dos Reis, onde ele nasceu.

“Cresci rodeado de amor e mar”, recorda o músico. PC passou um tempo viajando regularmente para o Rio de Janeiro até que, em 1989, decidiu jogar a âncora na cidade onde a cena musical acontecia. Desde então, tocou em dezenas de shows e gravações de artistas como Nilze Carvalho, Toninho Horta, Simone Guimarães e Rafael Infante, entre outros.


Disco lançado por selo de Los Angeles reúne grandes músicos

“Tambor de Mar” é uma parceria do músico com o Pacific Sands Recordings, selo de Los Angeles, dirigido pelos produtores Hans Zimmer e Steve Lindsey. Com produção musical e arranjos de PC Castilho (voz, violão nylon, flautas, percussão, produção, arranjos e direção musical) e grande elenco, o disco reúne a arte de:

Nilze Carvalho, Ana Costa, Cláudio Jorge e Nego Álvaro nas VOZES, Leandro Braga e Gabriel Geszti no PIANO, Hudson Santos no VIOLÃO e na GUITARRA, Júlio Florindo e Adalberto Miranda no BAIXO ACÚSTICO, Diego Zangado e Antônio Neves na BATERIA, Bóka Reis na PERCUSSÃO, Maria Clara Valle e Flávia Chagas nos CELLOS; Ana Costa, Nilze Carvalho, Maíra Martins, Maria Clara Valle, Flávia Chagas no CORO e Marcelo Caldi na SANFONA. Viva a música brasileira!

ÁLBUM

CLIPES LANÇADOS

VÍDEOS AO VIVO

CRÉDITOS:

Lucíola Vilella: Fotos de estúdio, fotos ao vivo e making of do clipe Tambor do mar
Shai Andrade: Fotos do making of do clipe Luana

DEPOIMENTOS

"Uni a minha modesta poesia ao universo mágico e telúrico da musicalidade deste enorme PC Castilho. E nossa canção foi por ele vestida com toda a diversidade de modos e ritmos que o mar traz aos nossos sentimentos. Omi-ô, Iemanjá obi olôcum! (o mar sabe o que estamos lhe dizendo)”

Nei Lopes
Compositor e cantor

“Duas maravilhas que se encontram: PC Castilho e Nei Lopes. As melodias do PC sempre me emocionaram e ‘Tambor do Mar’ está aí pra provar que a ancestralidade é sempre um presente. Grande música vestida de poesia!”.

Ana Costa
Cantora e compositora.

“Música, letra, arranjo, flauta, violão e canto. PC Castilho reuniu maravilhosamente todo o seu talento diversificado. Eu, enquanto músico e negro de fé, fico extremamente vaidoso de ter sido convidado a participar deste lindo projeto que, no fundo, é um doce reencontro com a nossa ancestralidade”

Cláudio Jorge
compositor, cantor e violonista.

“O cantor, compositor e instrumentista PC Castilho tem longa estrada na música. Seu CD duplo independente "Vento Leste” é a prova de seu amadurecimento e um dos melhores discos da música brasileira.”

João Pimentel
Jornalista e escritor

BIO

Compositor, cantor, flautista, percussionista, arranjador e produtor, PC Castilho segue traduzindo a vida em música há 35 anos – ora compondo sozinho temas instrumentais e letrados , ora com parceiros músicos e escritores. como João Cavalcanti, com quem fez o xote “Visão”, cujo clipe foi dirigido por Ana Rezende neste 2019, Luiz Perequê e Carmélio Dias, letristas presentes em sua obra desde o elogiado “Vento Leste” (independente, 2008).


Álbum duplo (um instrumental e um cantado) com participações de Mart’nália, Nilze Carvalho, Edu Krieger e Nivaldo Ornelas, “Vento Leste” foi um divisor de águas na carreira do PC, que ganhou, então, esse afluente solo. PC já era músico muito convidado para tocar com os seus pares em shows e discos, entre eles Toninho Horta, Simone Guimarães, Sururu na Roda (na época, com Nilze como vocalista), Nelson Faria, Garganta Profunda, Orquestra de Música Popular da Uni-Rio e Quinteto Lena Horta, fundamental no início de tudo. 


Antes de “Vento Leste”, gravou três álbuns também independentes – com os coletivos Revolucena (“Revolucena – 20 Anos de História”, de 1999) e Zangareio (“Barco de Música”, 2002), de Angra dos Reis –, e “Taluá” (2001), com o trio homônimo completado pelo também percussionista e flautista Fábio Luna e pelo violonista Willians Pereira (1968-2007). E, depois, PC e o fotógrafo Antuan Hene se juntaram no projeto Paisagem Sonora, que saiu em caravana por cinco cidades brasileiras, sob o olhar do produtor Luiz Boal, em 2009.


Professor da Escola de Música Villa-Lobos há 20 anos, o músico, nascido e crescido em Angra dos Reis, numa família ligada às artes, e radicado no Rio de Janeiro desde 1989, também gosta bastante de estudar: é mestre em música na área de Criação e Interpretação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com bacharelado em música, habilitado em flauta transversa pela Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Além de viajar à Bahia levado pela música, PC já atravessou oceanos para beijar a Mãe África: esteve tocando em shows no Senegal com Nilze Carvalho, em Angola a convite do escritor Ondjaki e duas grandes turnês no Japão e China com o Grupo Sururu na Roda.


Desde 2016, PC toca flauta e canta no espetáculo MPB – A Era dos Festivais, idealizado por Edu Krieger, ao lado do próprio Edu, do supracitado Marcelo Caldi e da cantora Nina Wirtti, em posição ocupada por Soraya Ravenle na cerca de trinta primeiras apresentações. É uma ode ao repertório estelar desse momento da nossa música popular, quando o país viu surgir talentos extraordinários, de nomes como Elis Regina, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Rita Lee, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Tom Zé.


Na última década, ele seguiu preparando a pescaria, anotando ideias, recebendo letras, devolvendo músicas aos parceiros. Tudo aos poucos, com a tranquilidade de um Dorival Caymmi – baiano também criado na beira do mar, que escreveu pouco mais de uma centena de canções em seis décadas de profissão. Além das faixas do “Tambor do Mar”, o artista tem muito mais em músicas para mostrar a ouvidos que amam os sons brasileiros. 

 

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